quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Copa do Brasil 2013 - Final: Flamengo 2 x 0 Atlético-PR
Na Copa do Brasil de maior nível técnico da história, visto que pela primeira vez os clubes que disputaram a Libertadores entraram na fase de oitavas de final da competição, o Flamengo simplesmente derrotou os quatro primeiros colocados do Brasileirão na sequência e conquistou o tricampeonato ao derrotar o Atlético-PR no Maraca por 2 x 0.
Um Flamengo que provou que não tem uma grande estrela, que não depende apenas de um jogador para arrancar suas vitórias. Semana passada foi o Amaral, ontem o protagonista foi Luiz Antônio. As principais jogadas ofensivas saíram dos seus pés. Foi dele o passe para o segundo gol.
Na defesa, Wallace e Samir fizeram uma partida perfeita e formam uma dupla de zaga confiável. No ataque, Paulinho e Elias no primeiro gol e Luiz Antônio e Hernane no segundo. Um Flamengo que prima pelo coletivo, sem individualismo.
O Atlético do Paraná teve que mudar sua característica com o desfalque do Éverton. Sem sua tradicional velocidade, a equipe de Curitiba abusava da ligação direta ao ataque, esperando que Marcelo resolvesse tudo lá na frente. Verdade que incomodou bastante, mas a zaga sempre marcou bem.
Em momento algum Felipe foi ameaçado ou teve que fazer uma grande defesa. O Atlético só forçava seu jogo nos cruzamentos. Em cobrança de lateral, falta no meio de campo, sempre arrumavam um jeito de colocar a bola na área.
Jayme seguiu seu padrão de substituições mesmo na grande final, mesmo correndo riscos, não se intimidou. Nada de Adryan para "recompor o meio de campo": tirou sem constrangimento um meia para colocar um volante: Carlos Eduardo por Diego Silva. Depois trocou um lateral para reforçar a zaga com mais um zagueiro: Léo Moura por González.
Reforçando a marcação, o time criava suas melhores chances. Até que o grande o nome dessa arrancada Rubro Negra apareceu: Paulinho, com suas assistências fenomenais, seu fôlego que parece não ter fim, sua habilidade que o faz ter vantagem em todo mano a mano, sua frieza quando ergue a cabeça para buscar o melhor jogador livre. Achou Hernane por duas vezes, por fim encontrou Elias livre que desafogou a angustia suprema que vivia o Maracanã. Que alívio, que emoção!
O título era questão de minutos.
O Atlético insistia nos cruzamentos. González tirou uma bola importante quase na altura da trave. E no contra-ataque, agora com o Luiz Antônio pela direita, Hernane, o artilheiro do Maraca, marcou um lindo gol.
A festa estava só começando. Que final de ano mágico, coroando todo o trabalho dessa gestão que tem sido elogiável.
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Um comentário:
Saí de Campinas e fui a Curitiba e no Maraca, tipo bate-e-volta indo trabalhar após os jogos. Muito bom! Não perco uma final do Flamengo desde 91.
Agora uma coisa é certa. Vou ter de virar sócio, arrumar ingresso foi complicado - devo eternamente ao Moraes e amigos - e para Libertadores então...
Talvez valha uma postagem, pois os ingressos acabaram e vi vários espaços no Maraca, onde eu estava havia duas cadeiras vazias entre mim. E acho difícil alguém comprar e desistir sem passar o ingresso pra frente.
SRN
Orlani Júnior
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