Pois é, por essa ninguém esperava. A chegada de Vagner Love durou menos de um ano e o atacante voltou ao CSKA da Rússia.
Para quem achava que a nova gestão estava de brincadeira, é louvável que não exitaram em cortar o, talvez, único jogador desse elenco capaz de vender camisa ou atrair a atenção da torcida, em nome do planejamento e do novo modelo de gestão proposto: não tem como pagar, não fica.
Sua contratação veio após a saída de Thiago Neves que envolveu uma série de erros da então diretoria. Para saciar a sede da torcida e melhorar a imagem da ex-presidente, Michel Levy foi até a Rússia e disse que voltaria com o jogador em baixo do braço. Sua apresentação provocou um choro compulsivo da Patrícia Amorim abraçada aos seus filhos, tamanha a pressão em que ela vivia.
Sempre o considerei um excelente atacante. No Brasileirão, chegou a ter média de quase um gol por partida, mas seu final de temporada foi péssimo. Perdia inúmeros gols e parecia não jogar com a mesma vontade do começo. Claro que o time também não ajudava, era obrigado a atuar quase a partida inteira de costas para o marcador e isolado, sendo facilmente marcado. É fato que continuaria com ele se as condições fossem melhores.
Em qualquer empresa esses cortes de gastos - equipe adulta de natação, funcionários, Vagner Love, o reflexo seria um recuo no crescimento, mas para os novos gestores significa um corte de gastos para tentar viabilizar a administração a curto prazo e melhorar o fluxo de caixa.
E tudo isso com o primeiro e menos importante campeonato às vésperas de começar, afinal, o futebol não para. Esse será um grande desafio: gerir o clube sem perder a competitividade do time. Seria bem mais confortável, por exemplo, manter o Love, o desgaste, apesar de várias opiniões favoráveis, e a pressão por um substituto será imensa.
Agora, se a torcida sabe que não dá para contar com um ataque formado por Hernane e Liedson, imagine então Wallim e Pelaipe. A julgar pelas três primeiras contratações, acredito que estão bem vistos no mercado.
O jeito é aguardar.
Sempre o considerei um excelente atacante. No Brasileirão, chegou a ter média de quase um gol por partida, mas seu final de temporada foi péssimo. Perdia inúmeros gols e parecia não jogar com a mesma vontade do começo. Claro que o time também não ajudava, era obrigado a atuar quase a partida inteira de costas para o marcador e isolado, sendo facilmente marcado. É fato que continuaria com ele se as condições fossem melhores.
Em qualquer empresa esses cortes de gastos - equipe adulta de natação, funcionários, Vagner Love, o reflexo seria um recuo no crescimento, mas para os novos gestores significa um corte de gastos para tentar viabilizar a administração a curto prazo e melhorar o fluxo de caixa.
E tudo isso com o primeiro e menos importante campeonato às vésperas de começar, afinal, o futebol não para. Esse será um grande desafio: gerir o clube sem perder a competitividade do time. Seria bem mais confortável, por exemplo, manter o Love, o desgaste, apesar de várias opiniões favoráveis, e a pressão por um substituto será imensa.
Agora, se a torcida sabe que não dá para contar com um ataque formado por Hernane e Liedson, imagine então Wallim e Pelaipe. A julgar pelas três primeiras contratações, acredito que estão bem vistos no mercado.
O jeito é aguardar.
Um comentário:
Concordo, para explicar a saída do Vagner Love, tem que se falar em como ele foi contratado. A necessidade da diretoria em reparar o fiasco que foi a perda do Thiago Neves fez aceitar pagar um valor absurdo ao CSKA e também ao jogador. A conta é simples: 18 milhões ainda em débito com o CSKA, mais direito de imagem que vinha sendo pago pela Olympikus (6 milhões por ano até 2015) mais salário, não dá mesmo. É firmar um teto salárial, ter uma folha enxuta e apostar no longo prazo.
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