Wallim: "Se entramos é porque temos certeza que vamos conseguir resolver"

A nova gestão do Flamengo terá que ter muita criatividade para arrumar receita nova. A dívida de curto prazo, aquela que precisa ser paga até o final deste ano, é de R$ 342 milhões. Em 2009 era de R$ 151 milhões, em 2010 subiu para R$ 224 milhões. É claro que não restaria outra escolha a não ser antecipar receita, pedir empréstimos tendo como garantia a grana da televisão.

O problema não é ter dívidas, o complicado é quando o fluxo de caixa está desequilibrado e não se procura receitas novas.

Wallim Vasconcelos comentou sobre essa situação, sem vitimismo, sem choro, sem lamentações, sem surpresa pela herança maldita:

"Eu participei de várias operações no BNDES com empresas em situações muito complicadas. Mas colocando uma boa gestão e dinheiro, todas elas sobreviveram. Obviamente você tem de ter um bom produto, mas o Flamengo é um bom produto, tem uma excelente marca, espetacular. Se você tiver criatividade para gerar recursos, e nós sabemos gerar esses recursos, o clube é totalmente viável. Já participamos de operações muito complexas, então não é um desafio que nos assuste. Se nos assustasse, não estaríamos aqui. Se entramos é porque temos certeza que vamos conseguir resolver"