Isso por que o clube recebeu uma bela grana pelas luvas da renovação do contrato com a Globo. Quando isso terá um fim? Espera-se que com Carlos Langoni, responsável pelo Comitê de Finanças e Reestruturação da Dívida e Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças, daqui a três anos, o discurso não seja o mesmo.
Segue notícia do Painel Futebol Clube da Folha de São Paulo:
Eduardo Bandeira de Mello, novo presidente do Flamengo, iniciou ontem o processo de transição e vai assumir o clube em janeiro com R$ 20 milhões a menos para receber. A atual gestão decidiu que, para não fechar o ano com dívidas, precisará adiantar essa quantia dos contratos de direito de transmissão assinados com a Globo. Os R$ 20 milhões serão usados para pagar os salários e as pendências referentes a 2012.
A diretoria atual diz que precisou adiantar a quantia porque teve R$ 20 milhões bloqueados para o pagamento de dívidas fiscais.
A primeira impressão que dirigentes da administração de Patricia Amorim tiveram da nova diretoria é que haverá grandes mudanças no futebol do clube.
A leitura entre os cartolas do Flamengo é que Dorival Jr. corre sério risco de não continuar na Gávea em 2013, embora tenha afastado o clube do rebaixamento e já trace o planejamento do time para o próximo ano.
3 comentários:
A verdade é que é IMPOSSÍVEL um presidente não comprometer rendas futuras pra pagar contas atuais na situação de hoje do Flamengo. O desafio é, no final do mandato, a situação estar melhor do que é hoje e, principalmente, o fluxo de caixa estar regularizado, mais previsível. O que não dá é querer enganar dizendo que não vai adiantar receitas ou pegar empréstimos.
Bem pelo q entendi, sobretudo da entrevista do BAP, o objetivo dos "azuis" (coça a língua pra dizer atual gestão, mas a Paty não quer largar o osso antes) é aumentar as receitas e tornar o clube superavitário ao mesmo tempo que negocia sua dívida, de preferência vendendo-a a alguma ou algumas instituições (algo mais comum do q a maioria imagina), bem, é uma fórmula boa (arriscada é verdade) e q em tese, mantidas as boas condições do país e do mercado esportivo q temos hj, permitiriam sim no futuro q a cultura dos adiantamentos seja cessada, só não acredito q isso será possível nos próximos 3 anos...
O pior disso nem é o adiantamento inevitável como disse o Monnerat, e sim não gerar receita. Algumas básicas - como a de patrocínio. Pelo que a chapa azul vem falando, pelo menos isso deixará de ser um problema.
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