No dia que começa o Troféu Maria Lenk uma constatação lamentável revelada pelo Estadão: Casamento Flamengo/Cielo não comove o mercado - Direção rubro-negra não encontra maneira de transformar a presença do campeão olímpico em receitas para o clube.
Dia 26 de abril, um mês após a contratação de César Cielo, postei aqui no blog as promessas de patrocínio para a natação na época. Segundo o executivo de marketing Harrison Baptista, a contratação do Cielo era um risco calculado. Vimos no sábado que o balanço de 2010 provou o contrário.
É inacreditável como a diretoria ainda não conseguiu vender produtos ligados ao campeão mundial e olímpico, não aproveitou a fama do Cielo para angaria novos sócios, e principalmente, não conseguiu patrocínio para as categorias de base da natação e muito menos para a equipe principal. O Botafogo fechou com a Herbalife para a base dos seus esportes olímpicos.
Assusta a fala de Henrique Brandão, vice-presidente de marketing, que o clube ainda não lançou uma campanha com Cielo e Ronaldinho Gaúcho para aumentar o quadro social do Flamengo por causa do alto custo. Todas as falas são na mesma linha: "precisamos arrumar parceria" ou "podemos começar a pensar nisso".
O Estadão ainda informa que o número nas escolinhas cresceu e hoje são 1.400 alunos. E ainda, que Cielo nunca se recusou a participar de qualquer evento do clube.
Alguém salva o marketing do Flamengo!
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