terça-feira, 5 de outubro de 2010

Luxemburgo sem Zico é para ficar preocupado


E o Luxemburgo finalmente acertou com o Flamengo depois de uma mini-novela que terminou com o sim nesta terça-feira.

Desde de perder, pela língua maior que a boca, o Felipão, a presidenta sonhava com um treinador top e de nome, e hoje conseguiu.

Era o sonho do Luxemburgo também voltar ao seu Clube de coração, depois de duas passagens frustradas, com mais destaque para o mico de 1995.

Acredito que Luxemburgo também seria o treinador escolhido de Zico, até pela amizade dos dois, mas aí que mora o perigo, Zico não está mais no Flamengo.

Meu maior temor é esse, aceitaria o Luxemburgo sem medo se o Galinho lá estivesse, porque com certeza ele seria um freio nas pretensões executivas, administrativas e gerenciais do multi-treinador, mas agora tenho preocupação da influência do Luxemburgo nas categorias de base, nas indicações de jogador, no tal cargo de manager, somado ao fato da presidente ser tão covarde e política demais.

É bom ficar atento para depois cobrar: Flamengo tem 90% de Diego Maurício e 100% do Galhardo.

Na imprensa Juca e Paulinho já dão o tom de como será o tratamento com o Flamengo, sem Zico e com Luxemburgo, Patrícia pode preparar o lombo que virá chumbo grosso por parte da turma da ESPN, e muito justo por sinal.

O treinador chega apenas com o preparador físico Antônio Melo e o auxiliar Antônio Lopes Júnior, uma pena o Buck ter que sair, justamente quando o time já demonstrava um melhor preparo físico, desde a maldita contratação do Toninho Oliveira.

O fato é que Luxemburgo sabe das coisas, apesar dos resultados pífios nos últimos times que passou, mas ninguém esquece como ser campeão brasileiro, como foi com o Palmeiras (93 e 94), Corinthians (98), Cruzeiro (2003) e Santos (2004).

No Atlético-MG o presidente Alexandre Kalil montou o time que Luxemburgo pediu, trouxe mais de uma dezena de reforços, e mesmo assim o que vimos era um bando em campo.

No jogo aqui no Maracanã contra o Flamengo foi deprimente a forma com que o Galo jogou, fala-se em boicote dos jogadores e muitas estrelas para um time só, a começar com quem estava banco, retrato idêntico ao Flamengo de 95.

Torço muito para que os últimos fracassos como treinador sirva de lição para que ele se recicle e coloque na cabeça que antes de tudo ele precisa voltar a ser um técnico dentro de campo, para o bem do seu futuro profissional e para o bem do Flamengo.

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