A piada do domingo veio do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, que em entrevista a Folha de SP soltou algumas pérolas revoltantes como: "O COB não tem atletas nem forma atletas".
Engraçado, o COB tem o monopólio das verbas públicas, mas não tem a obrigação de formar atletas e cobrar resultados?
Nuzman afirma que problemas de detecção de novos talentos e de formação de atletas devem ser atribuídos às confederações nacionais, aos clubes, às secretarias estaduais, mas não ao COB.
Mas vejam o absurdo, o próprio Nuzman disse outra vez, com todos as letras: "não acredito em Clubes formadores de atletas" e agora vem com essa, que é missão dos clubes revelar novos talentos?
O COB nunca sentou com os dirigentes de clubes formadores para organizar um repasse de verba.
Pobre Flamengo que ainda luta para manter a tradição dos esportes olímpicos como a ginástica, remo, judô, natação, basquete, pôlo aquático, e sem receber um tostão do governo federal, porque esse dinheiro é repassado ao COB.
E teve mais: "Eu topo o seguinte desafio: acaba com as confederações e eu dirijo tudo, mas não acho justo me cobrarem por um trabalho que não é meu."
Assim é fácil Nuzman, recebe uma bela grana do governo, distribui as verbas a quem lhe interessar, não é cobrado e quando é cobrado repassa a cobrança para os outros.
Bem feito para as confederações que mantém no cargo esse sujeito a mais de 15 anos.
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