Sou quase tão apaixonado por F-1 quanto pelo Flamengo, então, não poderia falar de outra coisa senão a final da temporada no Brasil. Felipe Massa mostrou para todos de que forma se comporta um campeão, mesmo que no fim, mas bem no fim mesmo, o título não tenha vindo para os seus merecidos braços. Um campeão tem que, no mínimo, fazer a sua obrigação, e fazer para a sua obrigação para o Massa era ganhar em Interlagos, sua casa, e isso ele fez sem sustos. Sustos, aliás, quem tomou foi o seu adversário, pressionado pelo favoritismo Lewis Hamilton quase entregou a taça, fez uma corrida medíocre e não fosse um pouco mais de chuva durante a última volta estaríamos todos comemorando a volta de um piloto brasileiro ao topo da F-1.
É verdade que o título só correu pelos dedos do Hamilton nas duas últimas voltas. É verdade também que se o Glock paresse pra trocar os pneus não estaria na frente do Hamilton naquele momento, mas não precisava ser da forma que foi, na última curva e há menos de 1km da bandeirada. À medida que a corrida ia se desenrolando a esperança vinha diminuindo, a chuva final foi um alento e faltou muito pouco para termos uma tarde/noite de nirvana alcançado em Interlagos. Na verdade o nirvana aconteceu por uns segundos, quando a torcida não sabia o que tinha acontecido com o Glock e comemorou o título que não veio.
Felipe terminou o ano de cabeça em pé, conquistou o coração do Brasil e o respeito de todos. Conquistou também o lugar de nº1 da Ferrari. Claro que ano que vem será a mesma história, briga com Kimi até ver quem terá chances de disputar o título, mas, dessa vez, o Felipe sai na frente e a derrota sempre ensina mais que a vitória. Com um pouco mais de maturidade do Massa e, principalmente, da Ferrari, podemos ter sim um campeão brasileiro novamente na F-1. Ano que vem não está pintando como fácil, as últimas corridas do Alonso o credenciam a brigar pelo título da próxima temporada e Alonso é um competidor duro nas pistas e fora dela, ainda mais com Briatore ao seu lado.
Já o Flamengo decepcionou mais uma vez neste ano. Maraca cheio para um empate ridículo contra um time que briga pra não cair significou dar adeus de vez às chances do Hexa, ainda que, matematicamente, as chances existam. Fazia tempo que não me frustrava tanto com um jogo, não é só pelo resultado mas sim pela falta de vontade mostrada durante quase todo o jogo. O time foi dominado pela fraca Portuguesa e só não saiu derrotada graças à fragilidade do adversário. Caio Jr. está oficialmente perdido, escala mal e mexe pior, tirou todo o padrão de jogo do time e agora terá que brigar muito para arrumar uma vaguinha no G-4, a Libertadores é a única esperança para termos Ronaldo na frente do nosso ataque em 2009 o que, convenhamos, pela qualidade dos nossos atacantes atuais, é um reforço fenomenal.
No ano que o Flamengo parece ter aprendido a jogar fora de casa acabou desaprendendo o trivial que é ganhar em casa. Felipe Massa nos deu uma última lição: a obrigação começa e termina em casa.
É verdade que o título só correu pelos dedos do Hamilton nas duas últimas voltas. É verdade também que se o Glock paresse pra trocar os pneus não estaria na frente do Hamilton naquele momento, mas não precisava ser da forma que foi, na última curva e há menos de 1km da bandeirada. À medida que a corrida ia se desenrolando a esperança vinha diminuindo, a chuva final foi um alento e faltou muito pouco para termos uma tarde/noite de nirvana alcançado em Interlagos. Na verdade o nirvana aconteceu por uns segundos, quando a torcida não sabia o que tinha acontecido com o Glock e comemorou o título que não veio.
Felipe terminou o ano de cabeça em pé, conquistou o coração do Brasil e o respeito de todos. Conquistou também o lugar de nº1 da Ferrari. Claro que ano que vem será a mesma história, briga com Kimi até ver quem terá chances de disputar o título, mas, dessa vez, o Felipe sai na frente e a derrota sempre ensina mais que a vitória. Com um pouco mais de maturidade do Massa e, principalmente, da Ferrari, podemos ter sim um campeão brasileiro novamente na F-1. Ano que vem não está pintando como fácil, as últimas corridas do Alonso o credenciam a brigar pelo título da próxima temporada e Alonso é um competidor duro nas pistas e fora dela, ainda mais com Briatore ao seu lado.
Já o Flamengo decepcionou mais uma vez neste ano. Maraca cheio para um empate ridículo contra um time que briga pra não cair significou dar adeus de vez às chances do Hexa, ainda que, matematicamente, as chances existam. Fazia tempo que não me frustrava tanto com um jogo, não é só pelo resultado mas sim pela falta de vontade mostrada durante quase todo o jogo. O time foi dominado pela fraca Portuguesa e só não saiu derrotada graças à fragilidade do adversário. Caio Jr. está oficialmente perdido, escala mal e mexe pior, tirou todo o padrão de jogo do time e agora terá que brigar muito para arrumar uma vaguinha no G-4, a Libertadores é a única esperança para termos Ronaldo na frente do nosso ataque em 2009 o que, convenhamos, pela qualidade dos nossos atacantes atuais, é um reforço fenomenal.
No ano que o Flamengo parece ter aprendido a jogar fora de casa acabou desaprendendo o trivial que é ganhar em casa. Felipe Massa nos deu uma última lição: a obrigação começa e termina em casa.
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