Desde que assumiu o cargo de técnico do Flamengo nesta temporada em razão da despedida oficial de Joel Santana, após a trágica e vexatória eliminação nas oitavas de finais da Taça Libertadores frente ao América do México em pleno Maracanã, Caio Júnior vêm trilhando um tortuoso caminho de críticas e elogios.
Ora ofuscado pela imagem de seu antecessor, o mesmo está a conviver com comparações que, para muitos, o colocam como um estrategista, volúvel na melhor escolha do esquema tático a ser impetrado, a ser alterado de acordo com a situação da partida e a posição do time na tabela de classificação, bem diferente da rigidez tática de Joel Santana.
Tendo a missão de levar o rubro-negro ao hexacampeonato nacional nesta temporada, muitos foram os desafios a serem enfrentados, apesar do clube iniciado bem o campeonato brasileiro em suas primeiras rodadas, quando chegou a ficar a cinco pontos do segundo colocado.
O primeiro deles foi a natural pressão da torcida, que praticamente exigia a conquista do campeonato brasileiro após a eliminação da Libertadores, demonstrada, em grande medida, pela faixa colocada no Maracanã em jogos do clube, em que se podia ler "O Brasileiro é obrigação". Em seguida, temos a destacar a cobrança da diretoria que percebeu em Caio Júnior alguém a se investir para esta e a próxima temporada, com quem se poderia obter além de títulos, um trabalho a longo prazo, de muitas temporadas.
Entretanto, como bem sabemos, um técnico de futebol se mantêm no cargo se obter bons resultados, especialmente em se tratando de Flamengo.
No mais, a posição de CJ ainda está ameaçada, desde que o mesmo obviamente não leve o clube a mais uma Libertadores da América ou mesmo conquiste o título, uma difícil tarefa frente aos tropeços contra Portuguesa, mantendo assim seu cargo.
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