Depois da venda do jogador Pedro Beda, parece que a "porteira" dos jovens da Gávea foi realmente aberta para o mercado estrangeiro. Alguns jovens como Wellington Pecka e Diogo, já foram vendidos e outros com Renan e Vítor Saba estão próximos de um acordo com times europeus.
Essa evasão dos jovens esta sendo muito questionada pela torcida, acostumada a ver grandes jogadores nascerem nas categorias de base da Gávea. Mas a dura verdade é que as nossas categorias de base não vem sendo tão eficientes quanto antigamente. O número de revelações que se firmam nos profissionais é mínimo.
Diante do desenpenho frustrante dos jogadores formados no Flamengo e temporariamente não questionando a honestidade da diretoria, vejo que o clube esta desacreditado em sua própria base. O que estão fazendo é simplesmente vender icógnitas para comprar realidades, promovendo para os profissionais apenas os jogadores em que enxergam grande potencial e capacidade. Vende-se um jovem que não sabemos se se adptará nos profissionais e revete-se o dinheiro da venda para comprar jogadores renomados e experientes.
É um ciclo. Tem seus prós e contras. Um dos prós é a eliminação da chance de decepções com jogadores nos profissionais, como Bruno Mezenga, Paulo Sérigo, entre outros, utilizando este dinheiro para trazer jogadores que provavelmente darão certo. E um dos contras é que no meio dessas vendas, perdamos um novo Zico ou Adílio por má avaliação do potencial do jogador.
É uma situação difícil, mas a diretoria parece já ter tomado a sua decisão. Provavelmente, daqui para frente teremos cada vez menos promessas oriundas da nossa base integrando o elenco principal do Flamengo. A identificação com o clube e sua camisa provavelmente se apequenará. A noção do que representa o clube, ensinada nas categorias de base, também se amenizará. Enfim, o Flamengo infelizmente se diminuirá. São efeitos do futebol-negócio.
Saudades da época em que craque o Flamengo fazia em casa.
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